terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sonho !

A minha pele branca e lisa ficou automaticamente em “pele de gajinha”, naquele momento ficou áspera, no meu corpo para além das tuas grandes mãos frias a tocarem no meu corpo quente sentia um elevado número de arrepios constantes, tu pela primeira vez estavas-me a tocar, o que significava? Eu não sei.
Mas foi bom, naquele momento sentia que estava nas tuas mãos, a responsabilidade das minhas acções era tua e apenas tua, eu e tu, duas pessoas bem diferentes, éramos agora um só ser, eu ficai disposta a perdoar os teus erros e tu estavas pronto para aceitar os meus defeitos, talvez ate tivéssemos futuro, mas isto não passava dum sonho, tinha acordado e nos continuávamos bem afastados, sem uma palavra dizer nem um olhar sorridente trocar, eu era apenas eu, e tu…bem, tu eras tu !

sábado, 20 de novembro de 2010

Estas aqui !

(Peço desculpa aos meus seguidores por já não escrever tão regularmente.)

-Tenho que apanhar o autocarro!
Estava eu sentada na paragem de autocarro há cerca de uma hora, mas este parecia não querer chegar, já estava a ficar tarde e as pessoas iam para suas casas ao ritmo que a noite começava a cair, dei por mim por ali, sozinha com os phones nas orelhas para não ouvir o barulho do silencio, será que não ia conseguir encontrar o caminho para casa?

-O autocarro chegou ! - disse baixinho, este ia vazio.
Quando sai do mesmo,dei por mim de novo sozinha,ou melhor nesse momento a chuva acompanhava-me, esta batia fortemente no chão, em sinal de desespero, eu, também já desesperada por serem aquelas horas e ainda não estar em casa, estava ali desprotegida sem nada para me abrigar da chuva e já completamente encharcada, caminhei, e continuei a caminhar enquanto o vento fazia parecer o meu corpo mais pesado.

O telemóvel desligou-se, e não sei se por coincidência ou por magia mas as luzes dos candeeiros de rua nesse momento apagaram-se, foi ali que pude dizer que "estava a viver na escuridão", pensava eu, ate que tu surgiste na minha cabeça, vieste ter aos meus olhos enquanto teu odor surgiu no meu nariz, tu iluminaste-me tal como fizeste em todos os dias em que tive a oportunidade de te tocar, todas as vezes que quis.
Tu ainda estas aqui, tu ainda vives em mim.
 As lágrimas escorregam, eu não queria que isto fosse um sonho, apenas poderias se-lo se quando acordasse tu ainda aqui estivesses a ladrar para me dar os "bons dias", mas como sabia que não ia acontecer, queria que isto fosse cem por cento verdade. disse para mim:"- belisca-te!" e dei comigo a dizer " -Ai, esta doeu", era verdade, tu continuas aqui ...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Príncipe

Foram dez dias sem escrever, sem ler.
Partiste a nove dias, apenas. 
Partiste para nunca mais voltares.
Partiste para eu chorar.
Partiste para eu perceber que sou mais forte do que julgo.
Partiste para te continuar a amar.
Partiste para estares sempre perto de mim, no meu coração.
Partiste, doeu, ainda doí e vai continuar a doer, eras metade de mim, amava-te mais do que por vezes amei certas pessoas.

Partiste mas tive a oportunidade de me despedir de ti...foi o melhor para ti meu Príncipe, e para mim que te vi-a constantemente a sofrer, mas tenho eternas saudades, de ti e de te ouvir vaguear pelo corredor casa adentro.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tenho medo !

Não aguento olhar para ti e sentir que estas mal, e que a qualquer momento podes me deixar. Não por quer mas sim por não ter força para lutar contra a idade, que já é alguma.
Cresci ao teu lado, habituei-me a chegar a casa e ouvir-te ladrar e ver-te saltar para o meu colo, mas  nos últimos tempos já nem isso fazes.



Tenho medo, muito medo.




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As saudades continuam

Falo de ti como se nada significasses, digo que estás longe como se não me custasse que esse facto seja verdade, mas na realidade sinto-me pessíma por estares longe, custa-me muito mesmo. Em meu redor estão todos "chateados" contigo e não percebem as tuas atitudes, mas eu percebo, o facto de estares longe esta a meter-te insegura em relação a amizade daqueles que estão por aqui.
Já vai fazer dois meses e no outro dia, porem estava a ver mensagem e encontrei aqui algures algumas tuas, mas uma delas ficou gravada, tinha escrito: "não sei como te agradecer por tudo o que és comigo. Amo-te para sempre", sabes não tens que agradecer tudo o que fiz por ti foi por te amar, porem errei e agora não sei como afastar esta culpa, como pedir desculpa, dizer que marquei o teu numero, mesmo sabendo que não irias atender e que muito menos iria chamar, foi logo para o atendedor de chamadas, e as lágrimas escorreram ...
Não entendo como é possível termos o oceano atlântico a separar-nos !